Ultimamente tenho tido pouco tempo para escrever, ler, e até mesmo descansar devidamente. É a correria do dia-a-dia, dos afazeres cotidianos. Particularmente, gosto da vida corrida e agitada, de trabalhar no “220” o tempo todo. Mas creio que o que tem me faltado muito mais, é a inspiração, reclamação que já proferi em texto anterior.
Eis-me aqui, na minha morada nova, desfrutando da minha tão amada solidão, ouvindo um rock oitentista e reciclando as notícias diárias – fugindo um pouco do frio. Leio notícias sobre a tragédia do voo da Air France; leio nosso presidente – mais uma vez – falando besteiras; leio reportagens sobre projetos políticos, corrupção, beócios no planalto central, etc. Dou uma zapeada nas comunidades de discussão política, o radicalismo de uns, a miopia de outros e a futilidade com que se levam o debate, são desanimadores!
Penso em abrir um livro, o inicio da obra é excelente, talvez agora no meu sossego diário, possa lê-lo a contento. Alguns projetos pessoais devem voltar a ser prioridades. Às vezes creio que deveria ter retornado antes para “Golden City”, outras vezes agradeço por não tê-lo feito. O que importa é o estado de espírito, que há muito tempo anda em paz comigo mesmo. A maturidade pessoal é uma busca constante.
Olho para os livros, para as fotos antigas - no mesmo momento que começa a tocar Psycho Kyller no Media Player – milhares de lembranças vêm à mente. Relembro que em poucos dias, alguns dos melhores amigos darão o ar da graça por aqui, uma sensação gostosa de satisfação preenche o vazio.
Será que devo me aprofundar em Schopenhauer, Nietzche e afins? Ou me dedico a frivolidades mundanas? Uma coisa é certa, minha mente precisa de ocupação intelectual, mas isso tem que vir acompanhado de prazer. A racionalização do tempo se faz necessária. Talvez eu me dedique a assuntos que não rendem bons textos - ao menos para quem lê -, mas de cunho estritamente profissional, isto, para minha pessoa, causa satisfação.
Preciso retornar a uma rotina mais saudável, tanto física, como mental. Havia programado o retorno à exercícios físicos, o intelectual é mera conseqüência. Bom, amanhã começa a seleção para meu “aprendiz”, pelo menos na parte profissional o ofício tende a se tornar mais prazeroso. Se as coisas não mudam, continuam na mesmice diária, temos que nos esforçar para que nós não nos entediemos, o caminho do aprimoramento e aprendizado constante já é um grande passo para isso.
Estou me tornando mais chato que o de costume, será que é a idade, o excesso de ceticismo ou a descrença na natureza humana? Não sei, mas minha paz interior, como já disse, continua elevada. Boa noite!
Eis-me aqui, na minha morada nova, desfrutando da minha tão amada solidão, ouvindo um rock oitentista e reciclando as notícias diárias – fugindo um pouco do frio. Leio notícias sobre a tragédia do voo da Air France; leio nosso presidente – mais uma vez – falando besteiras; leio reportagens sobre projetos políticos, corrupção, beócios no planalto central, etc. Dou uma zapeada nas comunidades de discussão política, o radicalismo de uns, a miopia de outros e a futilidade com que se levam o debate, são desanimadores!
Penso em abrir um livro, o inicio da obra é excelente, talvez agora no meu sossego diário, possa lê-lo a contento. Alguns projetos pessoais devem voltar a ser prioridades. Às vezes creio que deveria ter retornado antes para “Golden City”, outras vezes agradeço por não tê-lo feito. O que importa é o estado de espírito, que há muito tempo anda em paz comigo mesmo. A maturidade pessoal é uma busca constante.
Olho para os livros, para as fotos antigas - no mesmo momento que começa a tocar Psycho Kyller no Media Player – milhares de lembranças vêm à mente. Relembro que em poucos dias, alguns dos melhores amigos darão o ar da graça por aqui, uma sensação gostosa de satisfação preenche o vazio.
Será que devo me aprofundar em Schopenhauer, Nietzche e afins? Ou me dedico a frivolidades mundanas? Uma coisa é certa, minha mente precisa de ocupação intelectual, mas isso tem que vir acompanhado de prazer. A racionalização do tempo se faz necessária. Talvez eu me dedique a assuntos que não rendem bons textos - ao menos para quem lê -, mas de cunho estritamente profissional, isto, para minha pessoa, causa satisfação.
Preciso retornar a uma rotina mais saudável, tanto física, como mental. Havia programado o retorno à exercícios físicos, o intelectual é mera conseqüência. Bom, amanhã começa a seleção para meu “aprendiz”, pelo menos na parte profissional o ofício tende a se tornar mais prazeroso. Se as coisas não mudam, continuam na mesmice diária, temos que nos esforçar para que nós não nos entediemos, o caminho do aprimoramento e aprendizado constante já é um grande passo para isso.
Estou me tornando mais chato que o de costume, será que é a idade, o excesso de ceticismo ou a descrença na natureza humana? Não sei, mas minha paz interior, como já disse, continua elevada. Boa noite!
3 comentários:
Gosto muito da tua escrita Dog.
Nota-se pelo seu texto que a maturidade está chegando pra você. É sempre interessante perceber em um completo estranho as características que percebo em mim mesma. Creio que não aconteça da mesma forma para todos, mesmo porque somos diferentes em vários aspectos: intelectual, cultural, etc..Mas isso dá muito o que falar...deixo pra você num próximo post.
Abraços,
Gosto de estar por aqui!
..."Estou me tornando mais chato que o de costume, será que é a idade..."
Afonso, Afonso...cada texto teu dá prá perceber que 'crescer'com qualidade e ter tanta coisa boa prá dizer é contigo mesmo!
Abraço
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