sexta-feira, 19 de junho de 2009

Ensaios


Aos poucos retorno para minha rotina de leitura diária, ainda que esteja muito defasada do que um dia já foi, tenho conseguido uma melhora considerável. Filosofo muito, nos mais variados temas, o que tem faltado é tempo para colocar no texto propriamente dito; artigos inteiros fluem em uma corridinha de 10 km ou num passeio de moto. A fila está ficando grande. Meu último texto enviado e publicado na mídia data de março, o que não me tem muita importância também.

Li um artigo - há aproximadamente uma semana – de um coronel aviador, que tratava da tendência atual da formação do Estado, uma descrição excelente que corrobora com minha opinião. Hoje pincelei um ensaio sobre a independência do Banco Central, como autoridade monetária fluindo como um quarto poder, Montesquieu foi citado com sua tripartição dos poderes estatais, e decorreu para a formação das economias atuais.

Como minha área de atuação é gerencial, e os temas que muito chamam minha atenção dizem respeito à qualidade, tenho estudado bastante fatores regionais para entender o péssimo nível de atendimento dos locais que passei.

Às vezes penso em retornar à escrita política, mas tenho evitado até mesmo em me aprofundar na análise das notícias, é a descrença total nesses ogros e suas mentiras corriqueiras. Já cheguei a iniciar dois ou três parágrafos, mas minha saúde é mais importante! Não é bom facilitar, vai que minha gastrite ataca . . .

Comprei e pretendo comprar alguns livros sobre filosofia e política, de pronto consegui um exemplar do Espírito das Leis, do já citado Montesquieu; irei adquirir novamente uns exemplares de Voltaire e Schopenhauer. As leituras têm que dar prazer, aquela vontade de devorar o texto o quanto antes é primordial para a satisfação pessoal. Acredito que os ensaios vindouros após certas obras terão melhor conteúdo.

O fato é que sem emoção, raiva ou vontade, o resultado teórico pode não ser com a satisfação desejada. A inspiração deve fluir normalmente, acompanhada da embriaguez com que surgem pensamentos, citações e opiniões. O conteúdo discorre dos dedos com rapidez e agilidade, as palavras despontam uma após a outra, numa sintonia quase perfeita com o individuo e sua divagação.

Por fim, este esboço foi somente o desabafo de um desejo que tem se feito frustrar, ora por falta de tempo ou inspiração, ora por falta de oportunidade. Mas, conforme dito no parágrafo anterior, faz-se necessária a “luz” para que saia algo à contento. Como tenho sabido controlar melhor minha ansiedade, fica a deixa do magnífico Celso Blues Boy:

“As coisas são assim
Prá que se lamentar
Se dentro de nós
Sempre existirá
. . .
Toda esperança
Sempre brilhará”

Um comentário:

Yuri disse...

gostei da mensagem final!!! curto muito essa musica e tem tudo a ver com seu texto!!! valeu big dog!!
abrazzz
Yuri