terça-feira, 12 de julho de 2022

O rock vive!

 

“O rock morreu!”, eis uma afirmação que sempre volta à tona nas discussões das mais diversas esferas. O que eu vejo é o inverso, o rock está vivo! E muitas vezes mais próximo do que parece.

O Vale do Taquari é um exemplo disso, temos hoje diversos festivais voltados para a temática rock’n roll, uma quantidade imensa de bandas e com vários exemplos de excelência nessa vertente musical.

Temos uma ONG focada exclusivamente em fazer eventos e divulgar a cultura roqueira no Vale. Somente em Lajeado há hoje duas rádios cujo carro chefe é o gênero das guitarras estridentes. Vários municípios possuem em seu calendário festas temáticas no segmento.

O Clube do Rock do Vale do Taquari promove o Moto Rock Lajeado uma vez por ano – já irá para a sexta edição, evento que cada vez atrai um público maior. O Galeras Rock Bar está há mais de uma década vivendo quase exclusivamente de bandas, com atrações até internacionais. Há quase dois anos temos um Boteco onde só toca Rock e totalmente tematizado nisso, O Boteco do Cachorrão Rock Café. O município de Imigrante tem seu Dia Mundial do Rock próprio, Estrela resgatou o FestiRock e já possui eventos consagrados do mesmo ramo.

No mainstream mundial os dinossauros do Rock estão há décadas emplacando sucessos, lançando discos e lotando estádios. Mesmo que não despontem nas grandes rádios, os fãs pululam e se renovam, várias bandas surgem todos os dias. Stranger Things colocou Metallica novamente no topo das paradas mundial com Master Of Puppets. Greta Van Fleet desponta nas paradas musicais. Surgem bandas de metal femininas, Nervosa e Crypta são dois exemplos nas plagas tupiniquins.

Temos excelência na música e aqui mesmo, em nossa região. Não precisamos sequer trazer músicos de fora, nossas bandas são tão, ou até melhores que nomes consagrados nacionalmente. O Moto Rock Lajeado - já citado acima - é exclusivo para bandas do Vale do Taquari e um dos pontos alto da festa é justamente a qualidade apresentada.

O rock não morreu e provavelmente nunca irá, é praticamente a única vertente que podemos considerar como mundial. Está em todos os continentes e locais, basta uma guitarra ou violão que sempre haverá alguém para dedilhar uns acordes e alegrar as mentes sedentas por alegria e diversão.

Keep on rocking!


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