Às vezes me vejo pensando sobre o quão produtivo pode ser nosso ócio. Ao contrário da maioria, os momentos vagos podem nos brindar com verdadeiras pérolas, que podem vir a ter retornos dos mais variados, inclusive financeiro, por que não?
Eis-me aqui, sentado em uma biblioteca aguardando uma entrevista para ministrar aulas da disciplina de administração. Sem meus livros, sem filmes, e pior, sem computador ou internet! O que posso fazer? Abro meu fichário e aproveito para colocar os pensamentos no papel, em um prazeroso exercício mental.
Em diversas organizações, o setor de criação tende a ser o mais flexível, com normas e regras extremamente mais elásticas que o convencional. Curiosamente, indo de encontro com os demais departamentos, essa “ausência” de procedimentos padrões gera o aumento da produtividade.
Escrevi recentemente, em outro texto, que há momentos em que produzimos melhor nossos rabiscos, é o “plim” da inspiração. Não adianta forçar a produtividade, o resultado pode ser desastroso; há articulistas brilhantes, que volta e meia solta ensaios chinfrins, pois têm data marcada para entregar o ofício. É claro que me refiro à produção literária e das artes em modo geral, nesses casos o pensamento tem que fluir, literalmente! Não confundam com produção em série ou em escala industrial.
Vejo muito nos ambientes em que trabalho, os diversos tipos de ócio. É facilmente identificável o “morcego”. Enquanto pessoas perdem minutos preciosos com bate papo no messenger ou no cafezinho - que acaba durando meia hora -, prefiro ler notícias ou rabiscar minhas frases, ou ainda, estudar formas e métodos para melhorar rotinas já existentes.
Não existe funcionário – tenho verdadeira ojeriza ao termo colaborador – que cumpre suas oito horas diárias na plenitude, é praticamente impossível. Mas há os que cumprem prazos e metas, rigorosamente! Para essa parcela, quanto maior a gama de afazeres, sempre se desdobram e equacionam seu tempo, de sorte que conseguem fluir e manter um padrão de qualidade.
Cada um faz seu tempo. Enquanto alguns preferem o ostracismo ou o descaso, outros veem nos parcos minutos de folga, uma oportunidade ímpar de agregar conhecimentos, desfrutar de prazeres individuais e, em certos casos, até mesmo produzir algo . . . Tal como este bobo texto.
Eis-me aqui, sentado em uma biblioteca aguardando uma entrevista para ministrar aulas da disciplina de administração. Sem meus livros, sem filmes, e pior, sem computador ou internet! O que posso fazer? Abro meu fichário e aproveito para colocar os pensamentos no papel, em um prazeroso exercício mental.
Em diversas organizações, o setor de criação tende a ser o mais flexível, com normas e regras extremamente mais elásticas que o convencional. Curiosamente, indo de encontro com os demais departamentos, essa “ausência” de procedimentos padrões gera o aumento da produtividade.
Escrevi recentemente, em outro texto, que há momentos em que produzimos melhor nossos rabiscos, é o “plim” da inspiração. Não adianta forçar a produtividade, o resultado pode ser desastroso; há articulistas brilhantes, que volta e meia solta ensaios chinfrins, pois têm data marcada para entregar o ofício. É claro que me refiro à produção literária e das artes em modo geral, nesses casos o pensamento tem que fluir, literalmente! Não confundam com produção em série ou em escala industrial.
Vejo muito nos ambientes em que trabalho, os diversos tipos de ócio. É facilmente identificável o “morcego”. Enquanto pessoas perdem minutos preciosos com bate papo no messenger ou no cafezinho - que acaba durando meia hora -, prefiro ler notícias ou rabiscar minhas frases, ou ainda, estudar formas e métodos para melhorar rotinas já existentes.
Não existe funcionário – tenho verdadeira ojeriza ao termo colaborador – que cumpre suas oito horas diárias na plenitude, é praticamente impossível. Mas há os que cumprem prazos e metas, rigorosamente! Para essa parcela, quanto maior a gama de afazeres, sempre se desdobram e equacionam seu tempo, de sorte que conseguem fluir e manter um padrão de qualidade.
Cada um faz seu tempo. Enquanto alguns preferem o ostracismo ou o descaso, outros veem nos parcos minutos de folga, uma oportunidade ímpar de agregar conhecimentos, desfrutar de prazeres individuais e, em certos casos, até mesmo produzir algo . . . Tal como este bobo texto.
2 comentários:
esqueceu da parcela que cumpre mais que oito horas ininterrupitas... os que estão sendo escravos dese sistema capitalista, ou que se submetem a este para melhorar sua qualidade de vide.....
Maverick, eu trabalho em média 10 horas por dia, trabalho em uma indústria em que o ritmo de trabalho é extremamente puxado para qualquer padrão que já presenciei.
Ao contrário do seu discurso ideológico, há sim, um monte de pessoas que "morcegam". Temos funcionários que perdem, por baixo, meia hora de cada turno fumando, ou como já disse no texto, no cafezinho. Estes, duram muito pouco em nossa instituição, e vou mais longe, a parcela de "vampiros" é imensa.
Essa conversa "sistema capitalista" que explora os "oprimidos" é conversa fiada de quem não possui a menor visão de mundo real.
A população tem que ter trabalho e ganhar dignamente por ele, o resto é balela.
Os maiores responsáveis pelos nossos fracassos, somos nós mesmos.
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