segunda-feira, 2 de julho de 2007

Dia Cívico no Ceprotec

Ao ler a matéria “Ceprotec institui Dia Cívico”, de autoria de Nilson de Andrade, fui levado à reflexão sobre a importância de tal ato. Atitude elogiável, diga-se de passagem.

Não gosto de ufanismo, de nacionalismo exacerbado, mas a realização de um dia para cultuar os símbolos nacionais deve ser motivo de elogios e se possível, copiada por outras entidades semelhantes, ainda mais em tempos de total ausência de valores éticos, morais e falência das instituições nacionais, como demonstra a degradante situação do país.

Em que pese a linguagem pouco didática empregada na letra do Hino Nacional, vejo sua composição como uma das mais belas entre as canções pátrias que tenho conhecimento, porém, garanto que uma considerável fatia do povo brasileiro, incluindo nisso boa parcela dos ditos “esclarecidos”, não sabem cantar nosso Hino. A conotação empregada para “deitado eternamente em berço esplêndido”, está mais para ser interpretada na forma denotativa da expressão. Se essa ausência de civismo ocorre com a música pátria oficial do Brasil, o que diremos das correspondentes estaduais e municipais?

Quantas pessoas sabem qual estrela representa o Estado de Mato Grosso na Bandeira Nacional, ou mesmo o significado das cores nela empregadas? Até concordo que para muitos isso é de significado irrelevante, mas garanto que possui seu valor cultural. O Estado de Mato Grosso é representado pela estrela Sírio, da constelação Cão Maior, localizada ao lado esquerdo do círculo azul da bandeira, abaixo das letras “o” e “r” da expressão “Ordem e Progresso”, abaixo da estrela da Amazônia, entre as estrelas do Amapá e Rondônia. Tal informação não irá acrescentar nada na vida de ninguém, a não ser conhecimento, como diria o saudoso Leonardo Da Vinci “Aprender é a única coisa que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende”. Quantos conhecem o Hino da Bandeira, canção que enaltece o Pavilhão Nacional?

Concordo que estou sendo um pouco ufanista em meus comentários (coisa que eu mesmo critico), mas quero demonstrar por estas parcas linhas que aprender sobre símbolos nacionais e cultuá-los, não denigre a imagem de ninguém, e só acrescenta conhecimento e exercita valores, os quais andam em baixa e precisam ser preservados. Só para exemplificar, não perdi mais que alguns segundos para encontrar os dados que escrevi, e nem 15 minutos para escrever este comentário. Parabéns ao Ceprotec.

Publicado em O Jornal Edição 15, de 04 de abril de 2007.

2 comentários:

Prof. Carlos Rosa disse...

Não por trabalhar no CEPROTEC, mas gostei da matéria e do Blog, parece que vc cultua bons valores e isso é louvável!
Parabens!!

Anônimo disse...

Obrigado por intiresnuyu iformatsiyu